História 2016 / 2020
2020
O ano de 2020 fica marcado pelo surto pandémico de Covid-19 que se propagou à escala mundial, colocando um travão na atividade económica global, com impactos profundos nos comportamentos e hábitos de consumo. A 11 de março, a Organização Mundial de Saúde decretou o estado de pandemia na sequência da disseminação da Covid-19, situação que conduziu os governos a decretarem o Estado de Emergência em todas as localizações geográficas nas quais o Grupo Ibersol opera, com consequentes medidas de confinamento da população e o encerramento da generalidade do comércio e dos restaurantes por forma a travar as cadeias de transmissão.
Estas deliberações obrigaram ao encerramento dos nossos restaurantes, ficando em funcionamento apenas os que tinham a possibilidade de continuar a operar através de take away, drive thru e delivery, ainda que em regime muito inferior ao seu potencial normal. Após este confinamento resultante da primeira vaga da pandemia, o Grupo procedeu à reabertura gradual dos restaurantes, culminando com os localizados em centros comerciais no mês de junho. Nos restaurantes localizados em concessões, nomeadamente aeroportos, foram concretizadas aberturas pontuais, em articulação com as concedentes, por forma a proporcionar aos passageiros a oferta compatível com o tráfego, à medida que foram sendo levantadas as restrições ao uso dos espaços aéreos.
Em todo este complexo processo, o Grupo Ibersol, seguindo as indicações da Organização Mundial de Saúde e Direcções-Gerais de Saúde, ativou os planos de contingência que visaram garantir prioritariamente a segurança de todos os clientes e colaboradores e assegurar a proteção de toda a cadeia de abastecimento, procurando, especialmente, conjugar a redução abrupta da atividade e a proteção dos empregos.
Simultaneamente, foram tomadas iniciativas no âmbito da sustentabilidade financeira, procurando ajustar os custos à nova realidade, o que obrigou a uma renegociação dos diferentes contratos, por forma a reencontrar o equilíbrio financeiro dos mesmos. Em simultâneo tomamos as medidas adequadas ao robustecimento da nossa posição financeira e nesse sentido negociámos linhas adicionais de crédito, como medida preventiva de incremento da liquidez num período de elevada incerteza.
Com a propagação da segunda vaga da pandemia Covid-19, primeiro em Espanha e depois em Portugal, o Grupo voltou a ver as suas operações limitadas, tanto em termos de canais de venda como de horários de funcionamento, por efeito das medidas implementadas nos diferentes países e nas diferentes regiões.
Assim, a partir de outubro, os nossos negócios estiveram sempre limitados, em termos de horas de funcionamento e serviços autorizados Este foi, portanto, um ano muito duro e um grande teste à nossa coesão, mas também um ano que veio demonstrar a nossa resiliência e força. Sempre assumimos que no Grupo Ibersol sabemos que o caminho é feito de esforço e de dedicação, mas no arranque do ano ninguém poderia imaginar a magnitude do impacto desta pandemia.
O que conseguimos provar ao longo deste ano é que estávamos preparados para responder à altura das nossas responsabilidades, como grande Grupo de restauração. Nessa resposta contou muito a qualidade e competência dos nossos colaboradores que abrem os nossos restaurantes todos os dias, de norte a sul de Portugal, em Espanha e em Angola. A segurança e a confiança dos clientes e colaboradores constituem pilares estratégicos que norteiam a atuação do Grupo e que se refletem, no dia a dia, na implementação de práticas rigorosas de limpeza e desinfeção, segurança alimentar, saúde e segurança no trabalho em todos os restaurantes do Grupo, nos eventos de catering que realizamos, nas nossas unidades localizadas nos aeroportos e nas demais operações do Grupo. No sentido de robustecer os nossos processos, ao longo de todo o contexto de pandemia, implementámos um programa designado por Safety Covid by ALS, que incluía rigorosas inspeções, restaurante a restaurante, para atestar a conformidade de todo o plano definido com as melhores práticas do sector da restauração moderna, aumentando assim a segurança dos utentes dos nossos restaurantes.
Foi neste contexto adverso que reunimos o saber das nossas equipas e a capacidade de mobilização para mantermos a nossa operação e continuar o plano de expansão traçado em anos anteriores. E, embora com óbvias condicionantes resultantes da pandemia, continuámos a inaugurar novos restaurantes das marcas Burger King, KFC, Pizza Hut, Ribs e Taco Bell. O ano fica também marcado pelo crescimento acelerado do delivery por efeito da atividade desenvolvida pelos diferentes agregadores.
Perspetivávamos para 2020 um ano muito desafiante em todas as geografias onde estamos, porém, a pandemia Covid-19 introduziu fatores de incerteza nunca antes sentidos. Após a superação das dificuldades, temos a convicção de que vamos ultrapassar mais este desafio juntos e com o apoio e a dedicação de todos. É esta determinação que nos garante, dia após dia, o reconhecimento de todos os stakeholders, clientes, parceiros, fornecedores, investidores e sociedade civil.
2019
No Grupo Ibersol sabemos que o caminho é feito de esforço e dedicação, para estarmos à altura das nossas responsabilidades, como grande grupo de restauração e grande criador de emprego. Temos consciência da nossa importância na vida de muita gente e é com essa convicção que abrimos as portas dos nossos restaurantes, todos os dias, de norte a sul de Portugal, em Espanha e em Angola.
É este entusiasmo que nos garante, dia após dia, o reconhecimento de todos os Stakeholders, Clientes, Parceiros, Fornecedores, Investidores e Sociedade Civil. O ano de 2019 foi particularmente importante para nós, porque completámos 30 anos de existência e porque o fizemos com a mesma garra e paixão com que começámos o nosso percurso. Por isso, continuámos o plano de expansão que vem sendo implementado nos últimos anos, no qual se destacam as marcas Burger King e KFC.
Na Burger King, o nosso crescimento foi notável, tendo o Grupo chegado aos 100 restaurantes em Portugal. Tratou-se de um crescimento com poucos precedentes nas marcas de restauração no nosso país. Os Clientes, que são a razão da nossa existência, tornaram-se mais exigentes com o produto, o atendimento, a limpeza e o ambiente geral do restaurante e procuram uma experiência marcante em qualquer momento de consumo.
O escrutínio dos nossos produtos e o nosso serviço estão sob permanente avaliação e partilha nas redes sociais. Há uma tendência global para esta “ligação permanente” em que o consumidor partilha constantemente a experiência vivida quer por via de comentários quer de imagens. Desta partilha de conteúdos resultam comportamentos de “smart shopping”, em que consumidores influenciadores determinam o comportamento de outros consumidores. Neste contexto, procuramos prosseguir o nosso caminho que visa a excelência operacional, com o apoio das ferramentas implementadas e o empenho de todos, o que nos tem permitido vencer os desafios de uma sociedade em transformação e com novos hábitos de consumo e comportamentos dos consumidores.
O ano ficou marcado por uma mudança de paradigma ditada pelo aparecimento e consolidação dos agregadores e pelo seu impacto no mercado de delivery. O crescimento das vendas em 2019 teve um importante contributo desta nova realidade, sendo que procuraremos um equilíbrio entre as vendas internas e as geradas por estes novos canais. Em 2019 decidimos apostar numa das mais relevantes marcas internacionais, a Taco Bell, que poderá vir a ter uma posição significativa no nosso portfólio.
Em Espanha, após a aquisição da EOG, em 2016, procuramos vencer os desafios naturais de integração e fusão de dois Grupos com culturas diferentes. Espanha é um grande mercado, onde acreditamos poder ter uma posição relevante, mas em que temos muitos desafios pela frente, para os quais temos de estar preparados.
Em Angola, o enquadramento económico-social manteve-se incerto. Por isso, procuramos sustentar a nossa atividade, tanto da KFC como da PH, congelando os nossos planos de expansão, até que sintamos estarem reunidas as necessárias condições. Não nos cansamos de sublinhar a importância das nossas equipas, dos nossos colaboradores, que têm sido fundamentais na resposta às expectativas dos nossos Clientes. Por isso, a formação é, cada vez mais, um pilar estratégico nosso. Todas as empresas mas em especial as do nosso sector vivem do desenvolvimento do talento do Capital Humano, que precisamos de, em simultâneo, formar e reter a todos os níveis e ao mesmo tempo rejuvenescer.
O Grupo Ibersol tem criado milhares e milhares de empregos, é respeitado pelas marcas internacionais nossas parceiras e integra uma equipa fantástica pela sua dedicação e alto desempenho. Perspetivávamos para 2020 um ano muito desafiante em todas as geografias onde estamos, porém a atual situação originada pelo Covid-19 introduziu fatores de incerteza nunca sentidos. Vamos ter de saber ultrapassar as dificuldades resultantes de uma longa paragem e da reativação lenta dos negócios, o que irá requerer uma alteração dos nossos processos de gestão, pois o impacto será muito significativo e deixará sequelas.
Como somos otimistas e conhecemos a nossa fibra, sabemos que vamos ultrapassar mais este desafio juntos e com o apoio e a dedicação de todos.
2018
Depois de um ano de 2017 com valores recordes (2,3%) no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), 2018 terminou com o valor de 2,1%, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Na base deste valor está uma desaceleração das exportações de Bens e Serviços (de 7,8% em 2017, para 3,7%).
Também a procura interna – investimento – contribuiu para o abrandamento, apesar de o consumo ter acelerado de 2,3%, para 2,5%. Parte desse consumo, associado ao resultante do turismo, com novo máximo histórico, foi certamente efectuado nos nossos restaurantes.
Os turistas estrangeiros gastaram em Portugal 1,9 milhões de euros por hora no ano passado, o correspondente a 45,5 milhões de euros por dia, o valor mais elevado de sempre. Ao todo, a economia portuguesa “exportou” 16,6 mil milhões de euros em viagens e turismo. Otimistas, vamos acreditar que Portugal tem condições para continuar a crescer e a convergir com a Europa, apesar da incerteza externa.
É com este cenário que gerimos a atividade do grupo nos três mercados em que operamos: Portugal, Espanha e Angola. A atividade em Portugal ficou marcada pelo acordo celebrado entre a Pizza Hut e a espanhola Telepizza, em maio passado, aprovado em final de 2018 pela autoridade da concorrência europeia, sendo que os resultados só deverão ter impacto na atividade nos próximos anos. O Grupo certamente irá manter uma importante posição regional nesta associação, devido ao peso e qualidade da nossa operação na Pizza Hut.
Este ano, o destaque vai também para o acordo com a Burger King para a abertura de novos restaurantes desta marca. Igualmente importante na gestão do nosso grupo foi a assinatura com o Estado de dois contratos de investimento num montante agregado de 42,5 milhões de euros e que garante a criação de 926 novos postos de trabalho, com concessão de benefícios a empresas do Grupo.
Em Espanha a situação económica também deu sinais de abrandamento, apesar de crescer 2,5% em 2018, valor inferior à estimativa do governo, mas coincidente com as projeções do Banco da Espanha e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Quanto a Angola, país que conta com a nova e transformadora liderança de João Lourenço, o ano de 2018 ficou marcado, segundo a consultora FocusEconomics, por uma recessão de 2,4%, uma situação que tenderá a melhorar para um crescimento nos próximos anos. O importante sector petrolífero continuou a não registar os resultados desejados no último trimestre do ano passado, quando a descida dos preços do petróleo anulou qualquer ganho da produção ligeiramente maior do que a do trimestre anterior. Mas nem tudo é negativo.
Para 2019, a economia irá recuperar. A inflação deve reduzir e o kwanza deverá estabilizar, sustentando o consumo privado, enquanto as reformas em curso, apoiadas pelo FMI, devem potenciar o crescimento do investimento e da atividade económica. Os analistas da Bloomberg esperam um crescimento económico de 2,2% para Angola, que chegará aos 2,5%, em 2020, ao passo que a inflação deverá ficar acima dos 16%. Importa referir os bons sinais no que se refere às transferências de divisas, onde se destaca o papel normalizador que o BNA tem vindo a assumir.
Queremos manter o nosso foco na satisfação do cliente em todos os mercados em que o nosso grupo opera, sabendo que o que importa ao nosso cliente é o “good value for Money” e as experiências positivas que proporcionamos em cada visita a um dos nossos restaurantes.
2017
É preciso recuar 17 anos para encontrar crescimentos semelhantes ao registado pela economia portuguesa em 2017. O Produto Interno Bruto
(PIB) cresceu em 2017 2,7%, o maior valor registado desde 2000, que foi de 3,8%, superior em 1,1 pontos percentuais, ao verificado no ano anterior. Em termos nominais, atingiu 193 mil milhões de euros, refere o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), que aponta o contributo do aumento da procura interna. Este crescimento influenciou particularmente alguns sectores, nomeadamente a hotelaria, que muito têm beneficiado de um aumento significativo do Turismo: os hotéis portugueses atingiram 71% de taxa de ocupação média do ano, mais três pontos percentuais face a 2016.
Portugal está na moda não só para os estrangeiros mas também para os residentes, que estão a regressar a patamares de consumo anteriores ao início da crise. Nos nossos restaurantes, onde todos os dias muitos portugueses nos brindam com a sua escolha, voltamos a ver o mesmo número de clientes, cada vez mais exigentes quer com o produto, atendimento, limpeza e ambiente geral do restaurante. São cada vez mais aqueles que partilham a experiência vivida, sob a forma de comentários ou de imagens, através das redes sociais, que se tornaram um aliado para a divulgação dos nossos produtos.
Esta é também uma forma de aferir a satisfação dos nossos clientes, que valorizam uma experiência global, mas que continuarão a estar focados no “good value for money”.
Na Península Ibérica manteve-se a dinâmica de crescimento muito favorável o que impactou os resultados do Grupo. Porém, em Angola verificou-se uma inversão da tendência de crescimento, a partir do segundo trimestre.
A aquisição do Grupo Eat Out contribuiu para um maior volume de prestação de serviços tendo todos os segmentos apresentado uma evolução positiva, com crescimentos acima do mercado, com especial destaque para os “Balcões”.
Os negócios agrupados em “Catering e Concessões” com o melhor desempenho relativo, beneficiaram da realização de um elevado número de eventos de grandes dimensões e do aumento do tráfego verificado nos espaços concessionados, nomeadamente nos aeroportos em que operamos.
O quarto trimestre consolidou a tendência de crescimento das vendas, sendo que, em Portugal, importa salientar que no primeiro semestre verificou-se ainda um impacto sobre as vendas consolidadas do semestre, que estimamos ter sido de cerca de 4,5% por efeito da redução da taxa de IVA que ocorreu em 2016.
De realçar a continuidade do plano de remodelações e aberturas, transversal às principais marcas do Grupo.
No que se refere ao Grupo Eat Out de salientar a concretização dos projetos para a abertura de uma nova unidade no Aeroporto de Madrid, a participação no concurso do Aeroporto de Barcelona, as 5 unidades de um lote atribuído na sequência do concurso aberto para a concessão de restauração no aeroporto de Gran Canaria e os trabalhos preparatórios desenvolvidos para os concursos de Barcelona e Málaga.
Em Angola, a evolução dos negócios continuou muito ligada à evolução do preço do barril de petróleo e o seu impacto na atividade económica, num cenário de eleições que determinaram a substituição do Presidente Eduardo dos Santos. Durante o exercício a inflação atingiu valores muito elevados o que acarretou uma significativa quebra do consumo porque os rendimentos não evoluíram positivamente, não tendo ocorrido a esperada desvalorização do kwanza. De qualquer forma iniciou-se um novo ciclo após as eleições de Agosto passado em que o governo deu sinais de uma estratégia de reforço da produção nacional de bens, redução das importações e da dependência do petróleo, de criação das condições para o aumento do investimento estrangeiro e de “ compliance” e regresso aos mercados internacionais.
2016
O Instituto Nacional de Estatística divulgou em Fevereiro a sua estimativa para o ano 2016, que projetava um crescimento da economia portuguesa de 1,4%, atribuindo a aceleração do PIB verificada no último trimestre ao aumento do contributo da procura interna, resultante de uma recuperação do investimento e do crescimento mais intenso do consumo privado.
Consolidou-se assim a tendência positiva que impactou a performance do Grupo Ibersol, já que o consumo privado se acentuou num trimestre por natureza muito importante para a Restauração Moderna.
Neste contexto, o Grupo Ibersol continuou a evidenciar uma recuperação assinalável face aos anos da intervenção externa, evolução que foi de algum modo prejudicada pelo efeito da conversão cambial das vendas em Angola, em consequência da desvalorização da moeda local. Por outro lado, em Julho entrou em vigor a aplicação da taxa intermédia de IVA de 13% sobre as comidas, o que possibilitou algum amortecimento do impacto da subida do imposto, ocorrida em 2012.
O ano de 2016 fica também marcado pela transformação e evolução de marcas do grupo, pelas aberturas e remodelações realizadas e pela prossecução da estratégia de expansão seletiva com especial incidência para as marcas Pizza Hut e Burger King.
O ano de 2016 veio demonstrar as múltiplas dimensões da capacidade de gestão, inovação e sustentabilidade do Grupo.
Exemplo desta dimensão de gestão destaca-se a inauguração de 12 novos restaurantes Burger King que confirmam a liderança do Grupo Ibersol na implementação da marca em Portugal e na presença em Angola, onde o Grupo se afirmou como o principal player da categoria de Restauração Moderna reforçando a presença da marca KFC, com mais 2 restaurantes para além de um restaurante Pizza Hut.
Durante o exercício, o Grupo teve oportunidade de reforçar a sua presença no mercado espanhol através da compra de 100% do capital da Eat Out Group em Outubro 2016.
O Eat Out Group é um dos mais importantes grupos de restauração em Espanha, com mais de 25 anos de história e com presença geográfica em Espanha, Itália e Portugal e operando no negócio de restauração com as marcas Pans & Company, Ribs, Santa Maria e Frescco, e no negócio de Travel, com aquelas e outras 13, como franquiado, em 6 aeroportos e 3 estações de comboio.
Com esta aquisição, o Grupo Ibersol converteu-se num dos mais importantes grupos de restauração da Península Ibérica: 667 restaurantes e vendas anualizadas do sistema de mais de 478 milhões de euros reportados a 2016.
Como fundamentos de uma operação robusta ao serviço dos seus clientes, o Grupo continua a dar especial destaque às vertentes da Qualidade e Segurança Alimentar, traduzida na certificação da sua actividade, alicerçada num trabalho constante e na persistência que o Grupo coloca nas suas operações, no sentido de garantir aos seus Clientes elevados padrões, que se refletem no reconhecimento e aceitação das suas marcas e nos milhões de refeições servidas anualmente.