IBERSOL Relatório e Contas 2017

O ano de 2017 O Reino Unido cresceu cerca de 1,5% em 2017, estimando-se que continue o processo de desaceleração em 2018 e 2019, mantendo-se a taxa de inflação acima do objetivo fixado pelo Banco Central. A economia japonesa aumentou a taxa de crescimento para 1,5% em 2017, em resultado da política fiscal e do aumento das exportações. Os principais fatores de risco para a economia global estão associados às tensões políticas na Europa e na Península da Coreia, à indefinição do processo do Brexit, a um possível abrandamento da economia chinesa e de outras economias emergentes, num eventual cenário de descida dos preços de algumas commodities e aumento das taxas de juro. Situação em Portugal Dados recentes do INE e do Banco de Portugal indicam que a economia portuguesa cresceu 2,7% em 2017, valor superior ao verificado na Zona Euro e superando em 1 p.p. a estimativa inicial do Governo, contribuindo, ainda que de forma mitigada, para a redução do diferencial de riqueza por habitante entre Portugal e a União Monetária. Este crescimento foi induzido pela evolução do investimento e desempe- nho das exportações, nomeadamente do turismo. Estima-se que em 2020 as exportações atinjam um valor 68% superior ao verificado em 2008. A economia tem beneficiado de condições monetárias e financeiras mui- to favoráveis. De acordo com as projeções do Banco de Portugal, a ex- pansão manter-se-á nos próximos três anos, mas a um ritmo progressi- vamente menor, próximo da evolução da média da Zona Euro. A taxa de desemprego deverá manter uma trajetória descendente, passan- do de 8,9% em 2017 para 6,1% em 2020, sendo de assinalar a redução do de- semprego jovem, que todavia semantémemníveis elevados (acima de 20%). 26

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