IBERSOL Relatório e Contas 2017
O ano de 2017 go e condições favoráveis de financiamento para as famílias e empresas. Por outro lado, as reformas estruturais contribuíram para melhorar a competitividade, incentivando o crescimento das exportações. A taxa de desemprego tem vindo a cair gradualmente, mas permanece alta (17,2%), particularmente entre os jovens e desempregados de longa duração, esperando-se a redução para cerca de 13,5% no final de 2019. Embora se mantenha robusto, prevê-se um menor crescimento do PIB em 2018 e 2019, por força da esperada desaceleração no crescimento da procura interna, à medida que se forem dissipando os efeitos do preço do petróleo e das baixas taxas de juro. Por outro lado, as tensões políticas na Catalunha criaram um clima de alguma incerteza, com reflexos espe- rados ao nível do investimento e do turismo. No entanto, a continuação da criação de emprego e as condições de fi- nanciamento favoráveis deverão suportar o consumo privado e o inves- timento empresarial. Situação em Angola Depois de um ano de estagnação da economia, os dados constantes do Plano Intercalar elaborado pelo Governo Angolano (conjunto de medi- das para implementar no período de Outubro de 2017 a Março de 2018) estimam que o PIB deverá ter crescido 1,3% em 2017, em linha com as últimas previsões do FMI e abaixo das objetivos inicialmente traçados que apontavam para 2,1%. A ligeira aceleração do crescimento económico foi consequência, na pri- meira metade do ano, da recuperação do preço do petróleo e de algum 28
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