IBERSOL Relatório e Contas 2017

RELATÓRIO E CONTAS 2017 Esta é também uma forma de aferir a sa- tisfação dos nossos clientes, que valorizam uma experiência global, mas que continua- rão a estar focados no “good value for mo- ney”. No final do ano, sentimos a nossa mis- são cumprida traduzida num crescimento do volume de negócios na ordem dos dois dígitos desde o primeiro trimestre do ano. Na Península Ibérica manteve-se a dinâmi- ca de crescimento muito favorável o que impactou os resultados do Grupo. Porém, em Angola verificou-se uma inversão da tendência de crescimento, a partir do se- gundo trimestre. A aquisição do Grupo Eat Out contribuiu para ummaior volume de prestaçãode serviços ten- do todos os segmentos apresentado uma evo- luçãopositiva,comcrescimentosacimadomer- cado, comespecial destaqueparaos “Balcões”. Os negócios agrupados em “Catering e Con- cessões” com o melhor desempenho relativo, beneficiaramda realização de umelevado nú- mero de eventos de grandes dimensões e do aumento do tráfego verificado nos espaços concessionados, nomeadamente nos aero- portos em que operamos. O quarto trimestre consolidou a tendência de crescimento das vendas, sendo que, em Por- tugal, importa salientar que no primeiro se- mestre verificou-se ainda um impacto sobre as vendas consolidadas do semestre, que esti- mamos ter sido de cerca de 4,5% por efeito da redução da taxa de IVA que ocorreu em2016. De realçar a continuidade do plano de re- modelações e aberturas, transversal às principais marcas do Grupo. No que se refere ao Grupo Eat Out de sa- lientar a concretização dos projetos para a abertura de uma nova unidade no Aeropor- to de Madrid, a participação no concurso do Aeroporto de Barcelona, as 5 unidades de um lote atribuído na sequência do concurso aberto para a concessão de restauração no aeroporto de Gran Canaria e os trabalhos preparatórios desenvolvidos para os con- cursos de Barcelona e Málaga. Em Angola, a evolução dos negócios con- tinuou muito ligada à evolução do preço do barril de petróleo e o seu impacto na atividade económica, num cenário de elei- ções que determinaram a substituição do Presidente Eduardo dos Santos. Durante o exercício a inflação atingiu valores muito elevados o que acarretou uma significa- tiva quebra do consumo porque os rendi- mentos não evoluíram positivamente, não tendo ocorrido a esperada desvalorização do kwanza. De qualquer forma iniciou-se um novo ciclo após as eleições de Agosto passado em que o governo deu sinais de uma estratégia de reforço da produção na- cional de bens, redução das importações e da dependência do petróleo, de criação das condições para o aumento do investimento estrangeiro e de “ compliance” e regresso aos mercados internacionais. 9

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