IBERSOL | Relatório e Contas 2019
da implementação progressiva de reformas estruturais tendentes a reduzir o peso do comércio externo na economia. O PIB do Reino Unido cresceu 1,3% em 2019. Após uma contração no segundo trimestre, a economia recuperou, ainda que modestamente, na parte final do ano. A incerteza relacionada com o Brexit limitou o crescimento no curto prazo e condicionou as perspetivas de mais longo prazo, dependentes da natureza dos acordos pós-Brexit a ne- gociar com a UE. A economia japonesa cresceu 1,1% em 2019, um crescimento modera- do, consequência da robustez do mercado de trabalho e da procura interna, da política monetária favorável e do impacto das Olimpíadas de Tóquio 2020. Situação em Portugal Dados recentes do Banco de Portugal e do INE indicam que a econo- mia portuguesa cresceu 2% em 2019, numa trajetória de desacelera- ção da atividade económica, refletindo a manutenção do dinamismo da procura interna – destacando-se a aceleração da FBCF - e um me- nor crescimento das exportações, consequência da evolução menos favorável da procura externa. O abrandamento das exportações e da atividade industrial contras- tam com o crescimento do setor dos serviços, o que tem permitido a continuação de uma situação favorável no mercado de trabalho, sendo expectável que o emprego continue a crescer, mas a um ritmo progressivamente menor. A taxa de desemprego continuará a dimi- nuir, passando de 7% em 2019 para cerca de 5,6% em 2021. A previsível evolução da procura interna e externa terá como contra- partida um aumento das importações superior ao das exportações, originando défices da balança de bens e serviços, após os exceden- tes registados no período 2013-2018. A inflação, medida pela taxa de variação do IHPC, diminuiu significa- tivamente em 2019, de 1,2% para 0,3%, refletindo a queda acentuada do preço dos bens energéticos. 8
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