Page 123 - Relatório de Contas IBERSOL PT 310512

Basic HTML Version

123
RELATÓRIO & CONTAS 2011
especialmente taxa de juro. A situação actual dos
mercados tem levado a que o risco de liquidez as-
suma uma maior relevância. As principais fontes de
exposição a risco são:
a) Risco câmbio
O risco cambial é muito reduzido, uma vez que o
Grupo está essencialmente presente no mercado
ibérico, os empréstimos bancários estão denomi-
nados em euros e o volume de compras, fora da
zona Euro, não assume proporções relevantes. O
investimento e financiamento emAngola ainda tem
uma reduzida expressão. No que respeita a futuros
financiamentos fora da zona Euro o Grupo prosse-
guirá uma politica de cobertura natural recorrendo
a financiamentos em moeda local sempre que as
condições de taxa de juro o recomendem.
b) Risco de taxa de Juro
Como o Grupo não tem activos remunerados com
juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa da
actividade de financiamento são substancialmente
independentes das alterações da taxa de juro de
mercado.
O risco da taxa de juro do Grupo advém do passivo
nomeadamente de empréstimos obtidos de longo
prazo. Empréstimos emitidos com taxas variáveis
expõem o Grupo ao risco de fluxos de caixa asso-
ciado à taxa de juro. Empréstimos emitidos com
taxas fixas expõem o Grupo ao risco do justo valor
associado à taxa de juro. Com o actual nível das
taxas de juro, a política do Grupo é, em financia-
mentos de maior maturidade, proceder à fixação
total ou parcial das taxas de juro.
Nos últimos anos o Grupo só numa pequena parte
dos seus financiamentos tem considerado a hipóte-
se de cobertura de risco à variação da taxa de juro.
Tem uma operação de Swap sobre 1,9 milhões de
euros em Espanha. Consequentemente, a restante
dívida remunerada vence juros a taxa variável. Em
virtude da política de liquidez seguida neste exercí-
cio e das disponibilidades representarem cerca de
50% do passivo remunerado, entendeu-se estar
em parte reduzida a exposição ao risco de taxa de
juro. Face às perspectivas de evolução das taxas
Euribor em 2011 o Grupo decidiu não efectuar
qualquer protecção sobre a taxa de referência dos
seus financiamentos. Em 2012, face às expectati-
vas de evolução a médio prazo, analisará a possibi-
lidade de fixação da taxa de juro de uma parte até
50% da dívida.
c) Risco de crédito
A principal actividade do Grupo é feita com vendas
pagas a dinheiro ou cartão de débito/crédito, logo
o Grupo não tem concentrações de risco de crédito
relevantes. Contudo, com o aumento das vendas
do negócio de catering, com uma parte significativa
de vendas a crédito, o Grupo passou a monitorizar