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ANÁLISE FINANCEIRA CONSOLIDADA
Os outros proveitos operacionais ascenderam a 1,8 mi-
lhões de euros, dos quais a componente mais significa-
tiva respeita às comparticipações dos fornecedores em
campanhas de marketing. Esta componente de provei-
tos tem vindo anualmente a diminuir pela substituição
das comparticipações de fornecedores por reduções
nos preços de compra.
Custos operacionais
Os custos operacionais consolidados atingiram o mon-
tante de 167,9 milhões de euros, o que representa uma
redução de 0,4% face ao ano anterior, diminuindo o seu
peso nas vendas.
Margem bruta
O CEVC (custo das mercadorias e matérias primas ven-
didas e consumidas) que em 2012, representava 23,5%
das vendas aumentou para 23,6% reflectindo a grande
pressão sobre os preços de venda registada no merca-
do de restauração.
A margem bruta sobre o volume de negócios foi neste
exercício de 76,4%, que compara com 76,6% registada
no ano passado.
Remunerações e encargos com pessoal
Os custos com pessoal reduziram em 1,3 milhões de
euros e ascenderam a 55,4 milhões de euros. O decrés-
cimo de 2,3 % foi o necessário para acompanhar a re-
dução dos preços de venda e a optimização de horários
de funcionamento de alguns restaurantes. O peso desta
rubrica que no ano de 2012 tinha atingido 33,1% passou
em 2013 para 32,1% do volume de negócios.
Fornecimentos e Serviços Externos
Os custos em FSEs (Fornecimentos e Serviços Externos)
ascenderam a 57,8 milhões de euros, face a 58,5 mi-
lhões de euros em 2012, equivalente a um decréscimo
de 1,1%.
Consequentemente, o peso desta rubrica passou de
34,1% para 33,5% do volume de negócios. O aumento
dos preços da energia e o incremento nos custos de
manutenção foram compensados pela rigorosa auste-
ridade imposta na gestão dos restantes gastos gerais.
Outros Custos Operacionais
Os outros custos operacionais cifraram-se em 1,8 mi-
lhões de euros e incorporam cerca de 700 mil de euros
correspondentes aos custos de encerramento de algu-
mas unidades durante o exercício.
O imposto de selo e outras taxas, em 2013, ascenderam
a 557 mil euros.
Amortizações e Provisões
As amortizações e perdas por imparidade do exercício
totalizaram 12,2 milhões de euros, um aumento de 0,6
milhões de euros face a 2012, passando a representar
7,1% do volume de negócios. As perdas por imparidade
dos activos tangíveis e intangíveis reconhecidas neste
exercício atingiram o montante de 2,5 milhões de euros,
ou seja mais 0,9 milhões que o valor registado em 2012.
EBITDA
O EBITDA no período ascendeu a 18,6 milhões de eu-
ros que compara com 17,1 milhões de euros atingidos
no ano anterior. A ligeira recuperação das vendas no
segundo semestre verificada na Península Ibérica e a
exploração dos restaurantes em Angola durante todo
o ano foram determinantes para a evolução positiva do
EBITDA consolidado em 8,6%.
O aumento do volume de negócios e a dinâmica insta-
lada de redução de custos conduziram a uma recupera-
ção da margem EBITDA que passou de 10,0%, em 2012,
para 10,8% em 2013.