15
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013
nas em todas as unidades do Grupo; Programa de aná-
lises microbiológicas dos produtos finais realizado por
amostragem por entidade externa acreditada; Sistema de
Tratamento de Reclamações; Programa de Cliente Misté-
rio; e Programa de Auditorias Internas no âmbito dos indi-
cadores relacionados com a Segurança Alimentar;
•• Programa Viva Bem, através do qual o Grupo infor-
ma os Consumidores sobre o seu Sistema de Segurança
Alimentar, bem como a oportunidade de terem hábitos
alimentares saudáveis, garantindo-lhes, de uma forma
transparente, a informação necessária para fazerem as
escolhas mais adequadas ao seu estilo de vida.
Saúde e Segurança no Trabalho
Sob a coordenação da Direção de Recursos Humanos,
esta área estuda os fatores de risco para a saúde e se-
gurança associados à atividade dos colaboradores. Co-
nhecer os riscos é o primeiro passo para se conseguir
atuar ao nível da prevenção das doenças profissionais
e dos acidentes de trabalho. Quedas e cortes apresen-
tam-se como as principais causas dos acidentes ocor-
ridos nas unidades Ibersol e, muito embora não haja
registo de doenças profissionais declaradas, a área de
Saúde e Segurança no Trabalho continua a focar-se na
conceção e desenvolvimento de medidas de controlo,
as quais passam por:
•• Informação a todos os colaboradores sobre os riscos
que se apresentam nos postos de trabalho e sobre a
conduta preventiva a adotar para evitar os acidentes de
trabalho;
•• Formação inicial em segurança no trabalho, realizada
na fase de acolhimento e integração de novos colabo-
radores;
•• Formação contínua em standards de gestão da segu-
rança das Equipas de Segurança de cada unidade;
•• Implementação de Medidas de Autoproteção em to-
das as unidades;
• Acompanhamento das auditorias de segurança im-
plementadas pelos centros comerciais e aeroportos às
unidades aí localizadas;
•• Manutenção de apólices de seguro de Acidentes de
Trabalho;
•• Organização dos serviços de saúde e segurança, segun-
do a modalidade de serviços externos independentes:
•• Realização de auditorias de verificação dos stan-
dards de segurança;
•• Elaboração da avaliação de riscos por Negócio;
•• Investigação e análise de acidentes de trabalho;
•• Realização obrigatória de exames de saúde.
Financeiros
Sob a coordenação da Direção Financeira, esta área
de risco centra-se no seguimento da volatilidade dos
mercados financeiros, especialmente na taxa de juro. A
situação atual dos mercados tem levado a que o risco
de liquidez assuma uma maior relevância. As principais
fontes de exposição a risco são:
Risco de Câmbio
O risco cambial é ainda reduzido, uma vez que o Grupo
está essencialmente presente no mercado ibérico. Os
empréstimos bancários estão sobretudo denominados
em euros e o volume de compras, fora da zona Euro,
não assume proporções relevantes. De igual modo as
compras e o financiamento externo das subsidiárias
angolanas (dado que uma parte substancial dos ativos
estão cobertos com fundos próprios) ainda têm pouca
expressão. No que respeita a futuros financiamentos
fora da zona Euro o Grupo prosseguirá uma política
de cobertura natural recorrendo a financiamentos em
moeda local sempre que as condições de taxa de juro o
recomendem. No entanto, o aumento da atividade em
Angola traduzir-se-á num aumento do risco de câmbio
que afetará o valor dos ativos e passivos.