IBERSOL - Relatório e Contas 2012 - page 80

representa uma redução de 6 milhões de euros em re-
lação ao final de 2011.
Em 31 de Dezembro de 2012, o
Capital Próprio
ascen-
dia a 117 milhões de euros, um aumento de 2 milhões
de euros em relação ao final de 2011, tendo-se distri-
buído, no exercício, a título de dividendos cerca de 1,0
milhão de euros.
CAPEX
Em 2012, o
CAPEX
atingiu o montante de 10,0 milhões
de euros, correspondendo ao investimento em:
- expansão e remodelação em Portugal e Espanha: aqui-
sição da concessão de 2 espaços e remodelação de 13
unidades (totalizando 4 milhões de euros);
- expansão Angola: conclusão da primeira unidade e im-
plantação da segunda KFC (3,2 milhões de euros)
- diversos correntes totalizaram 2,4 milhões de euros.
Ocorreu ainda desinvestimento, por encerramento, de
20 unidades (11 em Portugal e 9 em Espanha).
O cash flow gerado no exercício atingiu o montante de
14,8 milhões de euros, valor suficiente para a cobertura
financeira do CAPEX.
Dívida Liquida consolidada
No final do exercício, o endividamento líquido remune-
rado ascendia a 28,1 milhões de euros, montante idên-
tico à dívida no final de 2011 (28,3 milhões de euros).
O endividamento bancário de curto prazo é constituí-
do por emissões de Programa de Papel Comercial com
possibilidades de denúncia em 2013.
O “gearing” (dívida líquida/(dívida líquida+capital próprio))
que no final de 2011 era de 19,8% baixou para 19,4%.
O indicador “Dívida líquida sobre o EBITDA” no final de
2012 era de 1,6 vezes (1,2 vezes em 2011) e o rácio de
cobertura dos juros pelo EBITDA era de 7 vezes (compa-
ra com 10 em 2011).
Face às actuais restrições ao crédito e às incertezas nos
mercados financeiros, a sociedade que em 2011 tinha
desenvolvido operações no sentido da consolidação de
grande parte da dívida bancária de curto prazo neste
exercício procedeu à fixação da taxa de juro da divida
com maior maturidade (20 milhões de euros).
A estrutura financeira do Grupo continua a apresentar
uma forte solidez.
Riscos e incertezas
A gestão do risco, sendo uma das componentes da cul-
tura da sociedade, é transversal à Organização, está
presente em todos os processos e é da responsabilida-
de de todos os gestores e colaboradores nos diferentes
níveis organizacionais.
A gestão de risco é desenvolvida tendo como objectivo a
criação de valor, através da gestão e controlo das incerte-
zas e ameaças que podem afectar as empresas do Grupo,
numa perspectiva de continuidade das operações, tendo
em vista o aproveitamento das oportunidades de negócio.
No âmbito do planeamento estratégico são identifi-
cados e avaliados os riscos do portfolio dos negócios
existentes, bem como do desenvolvimento de novos
negócios e dos projectos mais relevantes e definidas as
estratégias de gestão desses riscos.
No plano operacional, são identificados e avaliados os
riscos de gestão dos objectivos de cada negócio e plane-
adas acções de gestão desses riscos, que são incluídas e
monitorizadas no âmbito dos planos dos negócios e das
unidades funcionais.
De forma a garantir a conformidade dos procedimentos
estabelecidos é efectuada regularmente a avaliação dos
principais sistemas de controlo interno do grupo.
O controlo interno e o acompanhamento dos sistemas
de controlo interno são conduzidos pela Comissão Exe-
cutiva. Por especificidades do Negócio existem áreas de
risco que destacamos:
ANÁLISE FINANCEIRA CONSOLIDADA
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1...,70,71,72,73,74,75,76,77,78,79 81,82,83,84,85,86,87,88,89,90,...200
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