Os outros proveitos operacionais ascenderam a 2,8 mi-
lhões de euros, dos quais a componente mais significa-
tiva respeita às comparticipações dos fornecedores em
campanhas de marketing.
Custos operacionais
Os custos operacionais consolidados atingiram o mon-
tante de 168,5 milhões de euros, o que representa uma
redução de 10,2% face ao ano anterior, incrementando
o seu peso nas vendas.
Margem bruta
O CEVC (custo das mercadorias e matérias primas ven-
didas e consumidas) que em 2011, representava 22,6%
das vendas aumentou para 23,5% reflectindo a parte do
aumento do IVA absorvido pela margem do Grupo.
A margem bruta sobre o volume de negócios foi neste
exercício de 76,6%, que compara com 77,5% registada
no ano passado.
Remunerações e encargos com pessoal
Os custos com pessoal reduziram em 8,3 milhões de
euros e ascenderam a 56,7 milhões de euros. O decrés-
cimo de 12,8 % foi o necessário para acompanhar a re-
dução da actividade, evidenciando o grande esforço de
ajustamento das brigadas e a drástica redução dos pré-
mios de incentivo. O peso desta rubrica, que no ano de
2011 tinha atingido 33,5%, passou em 2012 para 33,1%
do volume de negócios.
Fornecimentos e Serviços Externos
Os custos em FSEs (Fornecimentos e Serviços Externos)
ascenderam a 58,5 milhões de euros, face a 63,7 mi-
lhões de euros em 2011, equivalente a um decréscimo
de 8,1%, ou seja abaixo da evolução da actividade.
Consequentemente, o peso desta rubrica passou de
32,7% para 34,1% do volume de negócios. O aumento
dos preços da energia e a resiliência de alguns custos
de natureza mais fixa, nomeadamente rendas, dificul-
taram uma redução mais acentuada desta rubrica, ape-
sar dos esforços desenvolvidos no controlo de alguns
gastos gerais. Os custos de pré-abertura do negócio em
Angola também influenciaram o comportamento da ru-
brica.
Outros Custos Operacionais
Os outros custos operacionais cifraram-se em 1,7 mi-
lhões de euros e incorporam cerca de 1 milhão de euros
correspondentes aos custos de encerramento de algu-
mas unidades durante o exercício.
O imposto de selo e outras taxas, em 2012, ascenderam
a 446 mil euros.
Amortizações e Provisões
As amortizações e perdas por imparidade do exercício
totalizaram 11,6 milhões de euros, uma redução de
1,3 milhões euros face a 2012, passando a representar
6,8% do volume de negócios. As perdas por imparidade
dos activos tangíveis e intangíveis reconhecidos neste
exercício atingiram o montante de 1,6 milhões de euros,
cerca de metade do valor registado em 2011.
EBITDA
O EBITDA no período ascendeu a 17,1 milhões de euros
que compara com 23,3 milhões de euros atingidos no
ano anterior. Uma conjuntura desfavorável na Penínsu-
la Ibérica e os custos dos encerramentos foram deter-
minantes na redução do EBITDA consolidado em 26,5%.
A redução do volume de negócios, a perda de margem
bruta pelo aumento do IVA e os custos de encerra-
mentos definitivos conduziram a uma degradação da
margem EBITDA, que passou de 12,0%, em 2011, para
10,0% em 2012.
ANÁLISE FINANCEIRA CONSOLIDADA
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