IBERSOL - Relatório e Contas 2013 - page 112

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RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE
- Sistema de Melhoria Contínua, suportado, entre
outros instrumentos, por Programa de Auditorias
Externas, em todas as unidades do Grupo; Programa
de análises microbiológicas dos produtos finais
realizado, por amostragem por entidade externa
acreditada, Sistema de Tratamento de Reclamações,
Programa de Cliente Mistério e Programa de
Auditorias Internas no âmbito dos indicadores
relacionados com a Segurança Alimentar.
- Processo de certificação do sistema de gestão da
segurança alimentar no âmbito da norma ISO 22000,
exigente padrão internacional em segurança alimentar.
Segurança e Higiene no Trabalho
A coordenação do processo de gestão desta área de ris-
co está a cargo da Direcção de Recursos Humanos que
coordena os Planos de Formação e monitoriza a aplica-
ção das normas e procedimentos definidos no Manual
de SHT em vigor na Ibersol.
Financeiros
A gestão de risco na área financeira é conduzida pela Di-
recção Financeira, centrando-se no seguimento da vola-
tilidade dos mercados financeiros, especialmente taxa
de juro. A situação actual dos mercados tem levado a
que o risco de liquidez assuma uma maior relevância.
As principais fontes de exposição a risco são:
A) RISCO CÂMBIO
O risco cambial é ainda reduzido, uma vez que o Grupo
está essencialmente presente no mercado ibérico. Os
empréstimos bancários estão sobretudo denominados
em euros e o volume de compras, fora da zona Euro,
não assume proporções relevantes. De igual modo as
compras e o financiamento externo das subsidiárias
angolanas (dado que uma parte substancial dos activos
estão cobertos com fundos próprios) ainda têm pouca
expressão.
No que respeita a futuros financiamentos fora da zona
Euro o grupo prosseguirá uma politica de cobertura na-
tural recorrendo a financiamentos emmoeda local sem-
pre que as condições de taxa de juro o recomendem.
O aumento da actividade em Angola traduzir-se-á num
aumento do risco de câmbio, que afectará o valor dos
activos e passivos.
B) RISCO DE TAXA DE JURO
Como o grupo não tem activos remunerados com juros
significativos, o lucro e os fluxos de caixa da actividade
de financiamento são substancialmente independentes
das alterações da taxa de juro de mercado.
O risco da taxa de juro do Grupo advém do passivo no-
meadamente de empréstimos obtidos de longo prazo.
Empréstimos emitidos com taxas fixas expõem o Grupo
ao risco do justo valor associado à taxa de juro. Com o
actual nível das taxas de juro, a política do grupo é, em
financiamentos de maior maturidade, proceder à fixa-
ção total ou parcial das taxas de juro.
A Ibersol recorreu a operações de cobertura do risco
taxa de juro para 30% dos empréstimos obtidos. Em vir-
tude da política de liquidez seguida nos últimos exercí-
cios e das disponibilidades representarem cerca de 40%
do passivo remunerado pelo que se entende ser reduzi-
da a exposição ao risco de taxa de juro.
C) RISCO DE CRÉDITO
Na principal actividade do Grupo as vendas são pagas
a dinheiro ou cartão de débito/crédito, logo o Grupo
não tem concentrações de risco de crédito relevantes.
Contudo, com o aumento das vendas do negócio de ca-
tering, com uma parte significativa de vendas a crédito,
o Grupo passou a monitorizar de forma mais regular as
contas a receber com o objectivo de:
A...,102,103,104,105,106,107,108,109,110,111 113,114,115,116,117,118,119,120,121,122,...D
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