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RELATÓRIO E CONTAS 2013
de controlo interno, sendo objecto de Relatório para o
Conselho Fiscal e posterior discussão com o Conselho
de Administração, nomeadamente com o Administra-
dor não-Executivo.
Quanto ao risco no processo de divulgação da informa-
ção financeira apenas um número restrito de colabora-
dores está envolvido no processo de divulgação. Todos
aqueles que estão envolvidos no processo de análise
financeira da Sociedade são considerados como tendo
acesso a informação privilegiada, estando especialmen-
te informados sobre o conteúdo das suas obrigações.
O sistema de controlo interno no que respeita à conta-
bilidade, preparação e divulgação de informação finan-
ceira assenta nos seguintes elementos chave:
- a utilização de princípios contabilísticos, como cons-
tam nas notas às contas, constitui uma das bases do
sistema de controlo
- os planos, procedimentos e registos da Sociedade e
subsidiárias permitem uma garantia razoável que ape-
nas são registadas transacções devidamente autori-
zadas e que são registadas em conformidade com os
princípios contabilísticos geralmente aceites
- a informação financeira é analisada, de forma siste-
mática e regular, pela gestão das unidades de negócio
(apoiados pelo departamento de Controlo de Gestão)
e pelos responsáveis dos centros de resultados, garan-
tindo uma monitorização permanente e o respectivo
controlo orçamental
- durante o processo de preparação e revisão de informa-
ção, é estabelecido previamente um calendário, o qual
é partilhado com as diferentes áreas envolvidas e todos
os documentos são revistos detalhadamente. Isto inclui
a revisão dos princípios utilizados, a verificação da pre-
cisão da informação produzida e a consistência com os
princípios e politicas utilizadas em anos anteriores
- os registos contabilísticos e a preparação das demons-
trações financeiras são assegurados pela função cen-
tral de Contabilidade. As demonstrações financeiras
pelos técnicos oficiais de contas e revistas pela Direc-
ção Administrativa.
- As demonstrações financeiras consolidadas são pre-
paradas com periodicidade trimestral pela função cen-
tral de Consolidação que constitui um controlo adicio-
nal de fiabilidade
- A informação financeira, Relatório e Demonstrações
Financeiras, é revista pela Direcção Financeira e envia-
do para revisão final e aprovação do Conselho de Ad-
ministração. Depois de aprovados os documentos são
enviados ao auditor externo que emite a sua certifica-
ção Legal de Contas e o Relatório de Auditoria Externa.
- O Revisor Oficial de Contas executa uma auditoria
anual, uma revisão limitada ao semestre das contas
individuais e consolidadas. Ainda ao trimestre faz um
exame sumário à informação trimestral.
- O processo de preparação da informação financeira
individual e consolidada e do Relatório de Gestão é su-
pervisionado pelo Conselho Fiscal e pelo Conselho de
Administração. Trimestralmente, estes órgãos reúnem
e analisam as demonstrações financeiras individuais e
consolidadas e o relatório de gestão.
Entre as causas de risco que podem afectar material-
mente o reporte contabilístico, evidenciamos as estima-
tivas contabilísticas que são baseadas na melhor infor-
mação disponível e no conhecimento e experiência de
eventos passados e/ou presentes. Salientamos igual-
mente os saldos e as transacções com partes relaciona-
das e que são divulgados no anexo às demonstrações
financeiras e estão associadas sobretudo a actividades
operacionais do Grupo bem como à concessão e obten-
ção de empréstimos, efectuados a preços de mercado.