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(i) os montantes que compõem o preço de com-
pra são valorizados ao justo valor, existindo a
opção, de transacção a transacção, mensurar
os “interesses não controlados” pela propor-
ção do valor dos activos líquidos da entidade
adquirida ou ao justo valor dos activos e passi-
vos adquiridos.
(ii) os custos associados à aquisição são regista-
dos como gastos.
Igualmente foi aplicada desde 1 de Janeiro de 2010 a
IAS 27 revista, a qual exige que todas as transacções
com os interesses não controlados sejam registadas
no Capital Próprio, quando não há alteração no con-
trolo sobre a Entidade, não havendo lugar ao registo
de goodwill ou ganhos ou perdas. Quando há perda
do controlo exercido sobre a entidade, qualquer inte-
resse remanescente sobre a entidade é remensurado
ao justo valor, e um ganho ou perda é reconhecido
nos resultados do exercício.
Os saldos e ganhos decorrentes de transacções entre
empresas do grupo são eliminados. As perdas não reali-
zadas são também eliminadas, excepto se a transacção
revelar evidência de imparidade de um activo transferi-
do. As políticas contabilísticas das subsidiárias são alte-
radas, sempre que necessário, por forma a garantir con-
sistência comas políticas adoptadas pelo Grupo.
(b) Empresas controladas conjuntamente
Os interesses do Grupo nas entidades conjuntamente
controladas são contabilizados pelo método de equi-
valência patrimonial, pela aplicação da IFRS 11 em 01
de Janeiro de 2014, desde a data em que o controlo
conjunto é adquirido. O Grupo integra a sua parte nos
activos, passivos numa linha da Demonstração Conso-
lidada da Posição Financeira, e os custos e proveitos do
empreendimento conjunto numa linha das Demons-
trações Consolidadas do Rendimento Integral. Os sal-
dos e transacções entre empresas do Grupo e entida-
des conjuntamente controladas não são eliminados na
proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso
do custo de aquisição face ao justo valor de activos e
passivos identificáveis da entidade conjuntamente
controlada, na data de aquisição, é reconhecido como
investimento financeiro.
As empresas controladas conjuntamente encontram-
-se detalhadas na Nota 5.
2.3 RELATO POR SEGMENTOS
Um segmento operacional é uma componente de
uma entidade que desenvolve actividades de negó-
cio de que pode obter réditos e incorrer em gastos
(incluindo réditos e gastos relacionados com tran-
sacções com outros componentes da mesma entida-
de), cujos resultados operacionais são regularmente
revistos pelo principal responsável pela tomada de
decisões operacionais da entidade para efeitos da
tomada de decisões sobre a imputação de recursos
ao segmento e da avaliação do seu desempenho, e
relativamente à qual esteja disponível informação fi-
nanceira distinta.
A sede do Grupo – onde está também localizada a
maior empresa operacional é em Portugal. A área de
actividade é a restauração.
O grupo opera em três grandes segmentos de activi-
dade:
- Restaurantes, que integra as unidades com oferta de
restauração de serviço à mesa e de entrega ao do-
micílio;
- Counters, que compreende as unidades de venda ao
balcão;
- Concessões e catering, que engloba todos os outros
negócios, nomeadamente a actividade de catering e
as unidades situadas em espaços concessionados.