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a) Risco de mercado
i) Risco cambial
O risco cambial é muito reduzido, uma vez que o Gru-
po está essencialmente presente no mercado ibérico,
os empréstimos bancários estão essencialmente de-
nominados em euros e o volume de compras, fora da
zona Euro, não assume proporções relevantes.
Apesar de o Grupo deter investimentos fora da zona
euro, em operações externas, em Angola, não existe
exposição significativa ao risco cambial, pela reduzida
dimensão do investimento. O financiamento da filial
angolana, no valor de 3.125.000 USD, não apresenta
grande exposição em função do reduzido montante
e da forte correlação entre a moeda local e a moeda
do financiamento. Os restantes financiamentos con-
traídos pelas filiais angolanas estão denominados na
moeda local, a mesma em que são gerados os pro-
veitos.
ii) Risco de preço
O Grupo não está significativamente exposto ao risco
de preço das mercadorias.
iii) Risco de taxa de juro (fluxos de caixa e justo valor)
Como o grupo não tem activos remunerados com ju-
ros significativos, o lucro e os fluxos de caixa da ac-
tividade de investimento são substancialmente inde-
pendentes das alterações da taxa de juro de mercado.
O risco de taxa de juro do Grupo advém do passivo
nomeadamente de empréstimos obtidos de longo
prazo. Empréstimos emitidos com taxas variáveis ex-
põem o Grupo ao risco de fluxos de caixa associado
à taxa de juro. Empréstimos emitidos com taxas fixas
expõem o Grupo ao risco do justo valor associado à
taxa de juro. Com o actual nível das taxas de juro, a
política do grupo é, em financiamentos de maior ma-
turidade, de proceder à fixação total ou parcial das
taxas de juro.
A divida remunerada vence juros a taxa variável tendo
sido uma parte objecto de fixação de taxa de juro atra-
vés de um derivado swap taxa de juro. A swap de taxa
de juro para cobertura do risco de taxa de juro do em-
préstimo (papel comercial) de 10 milhões de euros tem
subjacente o prazo de vencimento dos juros e plano de
reembolso idênticos às condições do empréstimo.
Baseado em simulações realizadas a 31 de Dezembro
de 2014, uma subida de mais 100 pontos base na taxa
de juro, mantendo tudo o resto constante, teria um
impacto negativo no resultado liquido do período de
160 mil euros.
b) Risco de crédito
A principal actividade do Grupo é realizada com ven-
das pagas a dinheiro ou cartão de débito/crédito,
pelo que o Grupo não tem concentrações de risco de
crédito relevantes. O Grupo tem políticas que assegu-
ram que as vendas a crédito são efectuadas a clientes
com um histórico de crédito apropriado. O Grupo tem
políticas que limitam o montante de crédito a que os
clientes têm acesso.
c) Risco de liquidez
A gestão do risco de liquidez implica amanutenção de
um valor suficiente em caixa e depósitos bancários, a
viabilidade da consolidação da dívida flutuante atra-
vés de um montante adequado de facilidades de cré-
dito e a capacidade de liquidar posições de mercado.
A gestão das necessidades de tesouraria é feita com
base no planeamento anual que é revisto trimestral-
mente e ajustado diariamente. Em conformidade com
a dinâmica dos negócios subjacentes, a Tesouraria do
Grupo tem vindo a efectuar uma gestão flexível do
papel comercial e a negociação de linhas de crédito
disponíveis a todo o momento.
Para o efeito consideram-se que os empréstimos ban-
cários de curto prazo vencem na data de renovação e