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RELATÓRIO E CONTAS 2012
vos líquidos identificáveis adquiridos, é registada como
diferença de consolidação. Se o custo de aquisição for
inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária
adquirida, a diferença é reconhecida directamente na
Demonstração do rendimento integral consolidado (ver
Nota 2.5).
Para as concentrações de actividades empresariais
ocorridas após 1 de Janeiro de 2010 o Grupo aplicou a
IFRS 3 revista. Segunda esta norma revista o método da
compra continua a ser aplicado nas concentrações de
actividades, com algumas alterações significativas:
(i) os montantes que compõem o preço de compra são
valorizados ao justo valor, existindo a opção, de tran-
sacção a transacção, mensurar os “interesses não
controlados” pela proporção do valor dos activos lí-
quidos da entidade adquirida ou ao justo valor dos
activos e passivos adquiridos.
(ii) os custos associados à aquisição são registados
como gastos gualmente foi aplicada desde 1 de
Janeiro de 2010 a IAS 27 revista, a qual exige que
todas as transacções com os interesses não contro-
lados sejam registadas no Capital Próprio, quando
não há alteração no controlo sobre a Entidade, não
havendo lugar ao registo de goodwill ou ganhos ou
perdas. Quando há perda do controlo exercido so-
bre a entidade, qualquer interesse remanescente
sobre a entidade é remensurado ao justo valor, e
um ganho ou perda é reconhecido nos resultados
do exercício.
Os saldos e ganhos decorrentes de transacções entre
empresas do grupo são eliminados. As perdas não
realizadas são também eliminadas, excepto se a tran-
sacção revelar evidência de imparidade de um activo
transferido. As políticas contabilísticas das subsidiá-
rias são alteradas, sempre que necessário, por forma a
garantir consistência com as políticas adoptadas pelo
Grupo.
(
b) Empresas controladas conjuntamente
Os interesses do Grupo nas entidades conjuntamente
controladas são contabilizados pelo método de conso-
lidação proporcional desde a data em que o controlo
conjunto é adquirido. O Grupo integra a sua parte nos
activos, passivos, custos e proveitos do empreendimen-
to conjunto usando o método linha a linha. O Grupo
reconhece a porção dos ganhos ou perdas na venda
de activos ao Empreendimento Conjunto atribuível aos
outros empreendedores. O Grupo não reconhece a
sua parte nos ganhos ou perdas na venda de activos
do Empreendimento conjunto ao Grupo até que esses
activos sejam alienados para fora do Grupo. Contudo,
uma perda na transacção é reconhecida imediatamente
se a perda é indiciadora de redução do valor líquido de
realização dos activos ou de uma perda de imparidade.
Os saldos e transacções entre empresas do Grupo e en-
tidades conjuntamente controladas são eliminados na
proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso
do custo de aquisição face ao justo valor de activos e
passivos identificáveis da entidade conjuntamente con-
trolada, na data de aquisição, é reconhecido como dife-
rença de consolidação.
As empresas controladas conjuntamente encontram-se
detalhadas na Nota 5.
2.3 RELATO POR SEGMENTOS
Um segmento operacional é uma componente de uma
entidade que desenvolve actividades de negócio de que
pode obter réditos e incorrer em gastos (incluindo rédi-
tos e gastos relacionados com transacções com outros
componentes da mesma entidade), cujos resultados
operacionais são regularmente revistos pelo principal
responsável pela tomada de decisões operacionais da
entidade para efeitos da tomada de decisões sobre a
imputação de recursos ao segmento e da avaliação do
seu desempenho, e relativamente à qual esteja disponí-
vel informação financeira distinta.