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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
A sede do Grupo – onde está também localizada a maior
empresa operacional é em Portugal. A área de activida-
de é a restauração.
O Grupo opera em três grandes áreas geográficas (Por-
tugal, Espanha e Angola) geridas à escala nacional. No
entanto, dada a reduzida dimensão do investimento em
Angola, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2012,
consideramos neste relato financeiro apenas dois seg-
mentos operacionais.
As vendas são distribuídas com base no país em que se
localiza o cliente.
Os activos dos segmentos incluem, principalmente, activos
fixos tangíveis, activos intangíveis, existências, contas a re-
ceber e disponibilidades. São excluídos impostos diferidos,
investimentos financeiros e derivados detidos para nego-
ciação ou designados como coberturas de empréstimos.
Os passivos dos segmentos correspondem a passivos
operacionais. Excluem elementos como impostos, em-
préstimos e derivados de cobertura relacionados.
Os investimentos compreendem adições aos activos fi-
xos tangíveis (Nota 8) e activos intangíveis (Nota 9).
Os investimentos são distribuídos, em termos de seg-
mentos geográficos, com base no local onde se encon-
tram os activos.
2.4 CONVERSÃO CAMBIAL
(a) Moeda Funcional e de Apresentação
As Demonstrações Financeiras de cada uma das enti-
dades do Grupo são elaboradas utilizando a moeda do
ambiente económico em que a entidade opera (“A mo-
eda funcional”). As Demonstrações Financeiras consoli-
dadas são apresentadas em Euros, sendo esta a moeda
funcional e de apresentação do Grupo.
(b) Transacções e Saldos
As transacções em moedas diferentes do euro são con-
vertidas em moeda funcional utilizando as taxas de
câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas
cambiais resultantes da liquidação das transacções e da
conversão pela taxa à data do demonstração consoli-
dada da posição financeira dos activos e dos passivos
monetários denominados emmoeda diferente do euro,
são reconhecidos na Demonstração dos Resultados,
excepto se qualificarem como coberturas de fluxos de
caixa, ou como cobertura de investimento líquido, casos
em que são registados em capital próprio.
(c) Demonstrações Financeiras
Os activos e passivos das demonstrações financeiras de
entidades estrangeiras são convertidos para euros uti-
lizando as taxas de câmbio à data do balanço e os cus-
tos e proveitos bem como os fluxos de caixa são con-
vertidos para euros utilizando a taxa de câmbio média
verificada no período. A diferença cambial resultante é
registada no capital próprio na rubrica de Diferenças
Cambiais.
O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da
aquisição de entidades estrangeiras são tratados como
activos e passivos dessa entidade e transpostos para
Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a dife-
rença cambial acumulada é reconhecida na demonstra-
ção de resultados como um ganho ou perda da alienação.
As cotações de moeda estrangeira utilizadas para con-
versão de transacções e saldos expressos em Kwanzas,
foram respectivamente de: