IBERSOL - Relatório e Contas 2012 - page 152

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
Cobertura de Justo Valor
Para as relações de cobertura classificadas como cober-
tura de justo valor e que são determinadas como per-
tencentes a uma cobertura eficaz, ganhos ou perdas re-
sultantes de remensurar o instrumento de cobertura ao
justo valor são reconhecidos em resultados juntamente
com variações no justo valor do item coberto que são
atribuíveis ao risco coberto.
Cobertura de Fluxos de Caixa
Para as relações de cobertura classificadas como cober-
tura de fluxos de caixa e que são determinadas como
pertencentes a uma cobertura eficaz, ganhos ou perdas
no justo valor do instrumento de cobertura são reco-
nhecidas no capital próprio; a parte ineficaz será reco-
nhecida directamente nos resultados.
Cobertura de Investimento Líquido
Actualmente, a empresa não considera a realização de
coberturas cambiais sobre investimentos líquidos em
unidades operacionais estrangeiras (subsidiárias), dado
não ter investimentos denominados emmoeda diferen-
te do euro.
A empresa tem bem identificada a natureza dos riscos
envolvidos, documenta exaustiva e formalmente as re-
lações de cobertura, garantindo através dos seus sis-
temas de informação, que cada relação de cobertura
seja acompanhada pela descrição da política de risco
da empresa; objectivo e estratégia para a cobertura;
classificação da relação de cobertura; descrição da na-
tureza do risco que está a ser coberto; identificação do
instrumento de cobertura e item coberto; descrição da
mensuração inicial e futura da eficácia; identificação da
parte do instrumento de cobertura, se houver, que será
excluída da avaliação da eficácia.
A empresa considera o desreconhecimento nas situa-
ções em que o instrumento de cobertura expirar, for
vendido, terminar ou for exercido; a cobertura deixar
de preencher os critérios para a contabilidade de cober-
tura; para a cobertura de fluxos de caixa, a transacção
prevista deixar de ser altamente provável ou deixar de
ser esperada; por razões de gestão a empresa decidir
cancelar a designação de cobertura.
3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO
3.1 FACTORES DE RISCO FINANCEIRO
As actividades do Grupo estão expostas a uma varieda-
de de factores do risco financeiro: risco de mercado (in-
clui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa
de juro e risco de preço), risco de crédito, risco de liqui-
dez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O
Grupo detém um programa de gestão do risco que foca
a sua análise nos mercados financeiros procurando mi-
nimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na
performance financeira do Grupo.
A gestão do risco é conduzida pelo Departamento Fi-
nanceiro, com base nas políticas aprovadas pela Admi-
nistração. A tesouraria identifica, avalia e realiza cober-
turas de riscos financeiros em estrita cooperação com
as unidades operacionais do Grupo. A Administração
providencia princípios para a gestão do risco como um
todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o
risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito e
o investimento do excesso de liquidez.
a) Risco de mercado
i ) Risco cambial
O risco cambial é muito reduzido, uma vez que o Grupo
está essencialmente presente no mercado ibérico, os
empréstimos bancários estão essencialmente denomi-
nados em euros e o volume de compras, fora da zona
Euro, não assume proporções relevantes.
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