DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
Por sua vez, a decomposição de Outros Proveitos Operacionais em 2016 e 2015 apresenta-se como
segue:
Outros Proveitos Operacionais
2016
2015
Proveitos suplementares (1)
6.292.268
1.962.398
Indemnizações (2)
2.397.758
-
Subsídios à exploração
154.367
155.530
Ajustamentos de imparidade (de dívidas a receber)
156.468
70.532
Subsídios para investimento
79.507
34.317
Ganhos em imobilizado
1.752
250
Outros ganhos operacionais
7.850
8.747
9.089.970
2.231.774
(1) Decorrem essencialmente de receitas relativas a contratos com fornecedores e de serviços prestados a terceiros, de consultoria, no montante de 951
mil euros que têm um carácter não recorrente.
(2) Em virtude da formalização do acordo celebrado com a Ascendi foram registados proveitos não recorrentes de 2.397.758 euros em proveitos operacio-
nais que correspondem a uma compensação pela perda de tráfego com a cobrança de portagens nas ex-scuts.
27. CUSTO DE FINANCIAMENTO LÍQUIDO
Nesta rubrica incluem-se em 2016 e 2015 os seguintes custos:
2016
2015
Juros suportados
2.786.616
1.261.542
Juros obtidos (1)
-2.554.156
-72.663
Diferenças de câmbio (2)
-95.540
2.366.406
Descontos de pronto pagamento obtidos
-10.625
-9.321
Outros custos e proveitos financeiros
1.069.130
733.787
1.195.425
4.279.751
(1) Em 2016, montante referente essencialmente:
a) A juros de compensação da Aenor. Foi acordado não instalar as Áreas de Serviço de Guimarães, Fafe e Paredes tendo sido devolvidos os respetivos
direitos de concessão que originou o recebimento dos juros contratuais no montante de 1.570.323 euros;
b) Juros de obrigações do tesouro.
(2) Em 2015, a desvalorização do AKZ face às principais moedas, com especial destaque para o USD, originou diferenças de câmbio desfavoráveis
potenciais em Angola pela atualização dos ativos e passivos em moeda estrangeira. Em 2016, essa atualização cambial foi reconhecida em outros custos
operacionais (cerca de 0,4 milhões de euros).
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