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III. Controlo interno e gestão de riscos
50. Pessoas, órgãos ou comissões responsáveis
pela auditoria interna e/ou pela implementação
de sistemas de controlo interno
A Ibersol não possui serviços autónomos de auditoria
interna e de compliance.
A gestão de risco, sendo uma das componentes da
cultura da sociedade, está presente em todos os pro-
cessos e é responsabilidade de todos os gestores e
colaboradores nos diferentes níveis da organização.
A gestão de risco é desenvolvida tendo como objec-
tivo a criação de valor, através da gestão e controlo
das incertezas e ameaças que podem afectar as em-
presas do Grupo, numa perspectiva de continuidade
das operações, tendo em vista o aproveitamento das
oportunidades de negócio.
No âmbito do planeamento estratégico são identifi-
cados e avaliados os riscos do portfolio dos negócios
existentes, bem como do desenvolvimento de novos
negócios e dos projectos mais relevantes e definidas
as estratégias de gestão desses riscos.
No plano operacional, são identificados e avaliados
os riscos de gestão dos objectivos de cada negócio
e planeadas acções de gestão desses riscos, que são
incluídas e monitorizadas no âmbito dos planos dos
negócios e das unidades funcionais.
No que respeita aos riscos de segurança dos activos
tangíveis e das pessoas são definidas políticas e stan-
dards e efectuado o auto-controlo do seu cumpri-
mento, sendo realizadas auditorias externas a todas
as unidades e implementadas acções preventivas e
correctivas dos riscos identificados.
De forma a garantir a conformidade dos procedimen-
tos estabelecidos é efectuada regularmente a avalia-
ção dos principais sistemas de controlo interno do
grupo. Por especificidades do Negócio existem áreas
de risco cuja gestão corrente foi alocada a departa-
mentos funcionais.
O controlo interno e o acompanhamento dos siste-
mas de controlo interno são conduzidos pela Comis-
são Executiva.
51. Explicitação, ainda que por inclusão de
organograma, das relações de dependência
hierárquica e/ou funcional face a outros órgãos
ou comissões da sociedade
Não aplicável uma vez que o grupo não dispõe de ser-
viços autónomos.
52. Existência de outras áreas funcionais com
competências no controlo de riscos
Existem Funções Centrais – Direcções Qualidade, Re-
cursos Humanos e Financeira – que reportando à Co-
missão Executiva, promovem, coordenam e facilitam,
o desenvolvimento de processos de gestão de risco.
53. Identificação e descrição dos principais tipos
de riscos (económicos, financeiros e jurídicos)
a que a sociedade se expõe no exercício da
actividade
O Conselho de Administração considera que o Grupo
se encontra exposto aos riscos normais decorrentes
da sua actividade, nomeadamente ao nível dos res-
taurantes.
Riscos estratégicos e operacionais
O negócio está exposto à evolução dos factores ma-
croeconómicos bem como das tendências das pre-
ferências dos consumidores. A gestão dos riscos es-
tratégicos envolve a monitorização dos indicadores
macroeconómicos, estudos de tendências dos con-
sumidores, estudos do mercado da restauração com
auscultação dos consumidores e acompanhamento
da actividade da concorrência nos diferentes merca-
dos onde o Grupo opera.
Os riscos operacionais focam-se nos processos da ca-
deia de valor do grupo e nos riscos operacionais das
unidades, relacionando-se com a gestão de aprovi-