Demonstrações Financeiras Consolidadas
3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO
3.1 FACTORES DE RISCO FINANCEIRO
As actividades do Grupo estão expostas a uma
variedade de factores do risco financeiro: risco
de mercado (inclui risco cambial, risco do justo
valor associado à taxa de juro e risco de preço),
risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos
de caixa associado à taxa de juro. O Grupo detém
um programa de gestão do risco que foca a sua
análise nos mercados financeiros procurando
minimizar os potenciais efeitos adversos desses
riscos na performance financeira do Grupo.
A gestão do risco financeiro é conduzida pelo
Departamento Financeiro, com base nas políti-
cas aprovadas pela Administração. A tesouraria
identifica, avalia e realiza coberturas de riscos fi-
nanceiros emestrita cooperação comas unidades
operacionais doGrupo. AAdministração providen-
cia princípios para a gestão do risco como umtodo
e políticas que cobrem áreas específicas, como o
risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de cré-
dito e o investimento do excesso de liquidez.
a) Risco de mercado
i) Risco cambial
No que respeita ao risco cambial, o Grupo pros-
segue uma politica de cobertura natural recor-
rendo a financiamentos em moeda local. Uma
vez que o Grupo está essencialmente presente
no mercado ibérico, os empréstimos bancários
estão maioritariamente denominados em euros
e o volume de compras, fora da zona Euro, não
assume proporções relevantes.
A principal fonte de exposição do Grupo advém
do investimento fora da zona euro da operação
que desenvolve em Angola, que embora seja ain-
da de pequena dimensão está em fase de cres-
cimento e por consequência a ganhar peso na
atividade do grupo. A redução do preço do barril
de petróleo está a acarretar uma escassez de
moeda estrangeira em Angola pelo que a des-
valorização do Kwanza é um risco a considerar.
O financiamento da filial angolana em moeda
estrangeira, no montante de 2.000.000 USD,
não apresenta grande exposição em função do
reduzido montante. Os restantes financiamen-
tos contraídos pelas filiais angolanas estão de-
nominados na moeda local, a mesma em que são
gerados os proveitos.
Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a exposição
cambial do grupo era a seguinte:
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