O Ano de 2015
que a trajectória de melhoria se mantenha em 2016, ainda que de
forma mais moderada (12,2%).
A inflação média anual registou um valor positivo mas ainda muito
baixo (0,5%), parcialmente explicado pela queda significativa do preço
do petróleo nos mercados internacionais e reflectindo a evolução
da componente não energética no cabaz do IPC, perspectivando-se
para 2016 a manutenção da tendência de ligeira subida (0,8%).
Os principais factores de risco de curto prazo para um crescimento
sustentado da economia portuguesa sem desequilíbrios nas contas
externas, são o aumento do preço do petróleo, a redução da procura
externa, a incapacidade de substituição de importações pela oferta
doméstica e o aumento dos custos de financiamento externo.
Situação em Espanha
A economia espanhola deverá ter crescido 3,1% em 2015 (superando
as expectativas do início do ano que apontavampara umcrescimento
em torno de 2%), por efeito da acção conjugada de vários factores de
natureza interna e externa.
Entreos factores externos, refira-seocontributodapolíticadoBCEna
redução dos custos de financiamento dos agentes económicos. Adicio-
nalmente, aquedadospreçosdopetróleocontribuiuparaa reduçãodos
custos das empresas e para o aumento do consumo privado.
A nível interno, a alteração da estrutura produtiva, mais direccio-
nada para a produção de bens transaccionáveis (evidente no forte
crescimento do investimento emmaquinaria e bens de equipamento)
e a maior flexibilização do mercado de trabalho, contribuíram para
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