Relatório e Contas 2015
o dinamismo da economia, facilitando a criação de emprego, que
aumentou cerca de 3%, com a taxa de desemprego a cair para 22,1%
(menos 2,3 pontos percentuais do que em 2014).
Apesar da melhoria registada nos últimos dois anos, o desemprego
ainda se mantém em níveis muito elevados, sendo de esperar um
crescimento salarial moderado, dessa forma contribuindo para a
manutenção da competitividade do sector exportador e para a evo-
lução controlada da inflação, que se manteve em terreno negativo
em 2015 (-0,5%), mas que deverá acelerar para 0,7% em 2016 e 1,2%
em 2017.
Em 2015 continuou a redução dos níveis de endividamento do sector
privado (empresas e particulares) e a evolução positiva da balança
de bens e serviços.
A economia espanhola parece estar em boa forma, perspectivando-
-se um crescimento na ordem de 2,5% em 2016. O principal risco
interno situa-se ao nível da indefinição política, que poderá adiar
as decisões de investimento. Externamente, o maior risco reside
no arrefecimento da procura global, nomeadamente por efeito do
menor crescimento das economias emergentes.
Situação em Angola
As previsões do FMI apontam para uma desaceleração do cresci-
mento da economia angolana em 2015 por efeito da redução dos
preços do petróleo. Apesar do exposto, o PIB deverá ter crescido
3,5%, estimando-se que essa evolução permaneça estável em 2016.
Estima-se que o preçomédio do barril de petróleo angolano se tenha
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