IBERSOL | Relatório e Contas 2016 - page 221

RELATÓRIO E CONTAS 2016
da natureza do risco que está a ser coberto, identificação do instrumento de cobertura e item
coberto, descrição da mensuração inicial e futura da eficácia e identificação da parte do ins-
trumento de cobertura, se houver, que será excluída da avaliação da eficácia.
A empresa considera o desreconhecimento nas situações em que o instrumento de cobertura
expirar, for vendido, terminar ou for exercido; a cobertura deixar de preencher os critérios
para a contabilidade de cobertura; para a cobertura de fluxos de caixa, a transação prevista
deixar de ser altamente provável ou deixar de ser esperada; por razões de gestão a empresa
decidir cancelar a designação de cobertura.
3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO
3.1 FATORES DE RISCO FINANCEIRO
As atividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores do risco financeiro:
risco de mercado (inclui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa de juro e risco
de preço), risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de
juro. O Grupo detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados
financeiros procurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance
financeira do Grupo.
A gestão do risco financeiro é conduzida pelo Departamento Financeiro, com base nas políticas
aprovadas pela Administração. A tesouraria identifica, avalia e realiza coberturas de riscos
financeiros em estrita cooperação com as unidades operacionais do Grupo. A Administração
providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas
específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito e o investimento do
excesso de liquidez.
a) Risco de mercado
i) Risco cambial
No que respeita ao risco cambial, o Grupo prossegue uma politica de cobertura natural recor-
rendo a financiamentos em moeda local. Uma vez que o Grupo está essencialmente presente
no mercado ibérico, os empréstimos bancários estão maioritariamente denominados em eu-
ros e o volume de compras, fora da zona Euro, não assume proporções relevantes.
A principal fonte de exposição do Grupo advém do investimento fora da zona euro da opera-
ção que desenvolve em Angola, que embora seja ainda de pequena dimensão está em fase
de crescimento e por consequência a ganhar peso na atividade do Grupo. A redução do preço
do barril de petróleo está a acarretar uma escassez de moeda estrangeira em Angola pelo
que a desvalorização do Kwanza é um risco a considerar. O financiamento da filial angolana
em moeda estrangeira, no montante de 1.500.000 USD, não apresenta grande exposição em
função do reduzido montante. Os restantes financiamentos contraídos pelas filiais angolanas
221
1...,211,212,213,214,215,216,217,218,219,220 222,223,224,225,226,227,228,229,230,231,...288
Powered by FlippingBook